É noite, de repente
Começa uma tempestade.
Esta é diferente,
Mas é uma verdade.
Durante algum tempo troveja.
Eu não consigo dormir
E não há quem me proteja
Do que estou a sentir.
A chuva cai sem parar,
Sentindo-se e ouvindo-se trovoadas
Que mais parecem lambadas.
Eu não quero ali estar.
Aquele momento
Parece o fim.
Só penso em mim
E naquele sentimento.
Tudo me passa pela cabeça;
O passado, o presente e o futuro.
Não há nada que não me aconteça.
Porque é que tudo é tão duro?
A noite não pára e avança,
Começando a tempestade a diminuir.
Aos poucos começo a reagir,
Voltando a ter esperança.
O pior está a passar.
Depois de na janela reflectir,
Começo lentamente a recuperar
E a chuva a deixar de cair.
Pouco depois vou dormir.
Necessito recuperar,
Não vou fugir!
Apenas quero descansar...
Ao longo da vida
Haverão mais tempestades!
Compete a mim ter uma saída
Para todas as dificuldades.
José Mendes,
2010
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sempre a supreender um gajo, está very nice!
ResponderEliminarLindo mesmo.
ResponderEliminarobrigado por partilhares...
é sempre com muito prazer que leio os
teus poemas, porque me levam facilmente
a viver a sua mensagem
um beijo
Berta Oliveira
Mas que tempestade, muito lindo,de se lêr
ResponderEliminarNandinha onde foste desencantar tanta coisa linda.
Afinal não me estavas a enganar amiga é muito lindo mesmo.
ResponderEliminarcomo tu mesma dizes huuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
Muito Bom!!! Forte e bonito. Bjs
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